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Na última quinta-feira (10), o governo federal oficializou o decreto que define as regras do IPI Verde, uma das iniciativas do programa Mobilidade Verde e Inovação (MOVER). A proposta visa estimular o uso de tecnologias mais sustentáveis ao permitir a redução — ou até mesmo isenção — do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos menos poluentes, especialmente os elétricos e híbridos.
A nova regulamentação estabelece critérios técnicos para a concessão do benefício, como a quantidade de emissões, o tipo de propulsão utilizada e a eficiência energética do veículo. Aqueles que se enquadrarem na categoria de Carro Sustentável — como os modelos fabricados no Brasil, com alta eficiência ambiental — poderão ter o IPI totalmente zerado.
Essa política busca não apenas incentivar a produção nacional de veículos, mas também atrair investimentos em tecnologias limpas. Porém, há um entrave importante para os elétricos: um dos requisitos para zerar o imposto é que o veículo seja fabricado no Brasil. Como a maioria dos modelos 100% elétricos vendidos atualmente no país é importada, a aplicação do benefício a eles é bastante limitada.
Em contrapartida, os híbridos flex fabricados localmente se destacam como grandes favorecidos da medida. Um bom exemplo são os modelos Toyota Corolla Altis e Corolla Cross Hybrid, montados nas unidades da montadora em Indaiatuba e Sorocaba, ambas no estado de São Paulo. Com motor híbrido completo (combustão flex + motor elétrico), esses veículos podem receber uma redução de até 3,5% na alíquota do IPI.
E os elétricos nacionais?
No cenário de produção local de elétricos, a chinesa BYD se prepara para iniciar a montagem de seus veículos na fábrica de Camaçari, na Bahia. A previsão é que a produção comece no próximo ano, com modelos como o Dolphin Mini, o Song Pro e o King. Por combinarem motorização elétrica com alta eficiência energética, esses carros têm chances de se beneficiar do IPI Verde assim que começarem a ser produzidos por aqui.
Outro destaque é a GWM, que está prestes a iniciar a fabricação dos modelos Haval H6 HEV e PHEV na planta de Iracemápolis (SP). A expectativa é que esses veículos também aproveitem os incentivos, especialmente quando começarem a incorporar motores flex e outras inovações voltadas à economia de energia.
No entanto, vale lembrar que muitos dos elétricos atualmente disponíveis no Brasil — como o Mini Cooper SE e o próprio BYD Dolphin — ficarão de fora dessa política. Mesmo sendo veículos de baixa emissão, eles são importados e, por isso, não atendem ao critério de fabricação nacional exigido para a isenção total do IPI.
Fonte: Canaltech
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