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Durante a apresentação do T-Roc 2026, na Europa, a Volkswagen revelou detalhes sobre o novo motor 1.5 TSI Evo2 e os sistemas híbridos que também serão adotados no Brasil a partir de 2027. Com esse lançamento, a marca alemã finalmente ingressa no segmento dos híbridos plenos (HEV), um movimento que chega anos depois da Toyota, mas que promete renovar modelos como Nivus e T-Cross.
Essa estratégia faz parte do plano de eletrificação da montadora, que já havia anunciado um investimento de R$ 13 bilhões em suas fábricas de São Paulo e vem testando protótipos no país.
O novo motor 1.5 TSI Evo2
O propulsor 1.5 TSI Evo2 já é conhecido na Europa desde 2022 e será produzido em São Carlos (SP) a partir de 2026 em versão flex. Ele mantém características como turbocompressor, quatro cilindros em linha e injeção direta, mas opera em ciclo Miller, o que aumenta a eficiência térmica.
Outro destaque é o sistema ACTplus, que desativa dois dos quatro cilindros em determinadas condições, reduzindo consumo de combustível sem comprometer a dirigibilidade. O motor recebeu ajustes de pressurização (350 bar) e menor atrito interno, tornando-se a base para os novos sistemas híbridos da Volkswagen.
Sistema híbrido pleno (HEV)
O novo HEV combina o motor 1.5 TSI Evo2 com um módulo elétrico integrado ao câmbio DSG de 7 marchas. Embora a Volkswagen ainda não tenha divulgado detalhes como a capacidade da bateria, já se sabe que o sistema é de alta tensão e será oferecido no Brasil em sua versão mais potente: 170 cv e 31,8 kgfm de torque combinados.
Assim como nos híbridos da Toyota, a bateria será carregada apenas pelo motor a combustão e por frenagens regenerativas, sem recarga externa. O foco está na eficiência: a expectativa é alcançar consumo entre 15 e 20 km/l. A autonomia em modo 100% elétrico será bastante limitada, apenas alguns metros.
Sistema híbrido leve (MHEV)
Outra novidade é o MHEV de 48V, previsto inicialmente para versões de entrada do T-Roc europeu. Ele utiliza um pequeno motor elétrico de 19 cv e 5,8 kgfm, que apoia o 1.5 TSI em retomadas e reduz o consumo. Diferente do HEV, esse sistema não movimenta o carro sozinho, funcionando apenas como assistente e “superalternador”.
Ainda não está claro se essa tecnologia será oferecida no Brasil, mas ela poderia equipar versões intermediárias de Nivus e T-Cross. Já as variantes de entrada, com motor 1.0 TSI, exigiriam desenvolvimento adicional, pois ainda não são compatíveis com o sistema de 48V.
Próximos lançamentos no Brasil
De acordo com informações apuradas pela Autoesporte, a próxima geração do Nivus e do T-Cross já está em testes e será lançada em 2027, produzida na fábrica da Anchieta (São Bernardo do Campo – SP). Com a adoção dos sistemas híbridos, a Volkswagen pretende disputar espaço diretamente com os híbridos da Toyota e da Stellantis no mercado nacional.
Fonte: Autoesporte – Globo
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