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O Brasil encerrou 2024 com avanços significativos na transição para a mobilidade elétrica. De acordo com o relatório Global EV Outlook 2025, da Agência Internacional de Energia (IEA), o país mais do que dobrou as vendas de veículos eletrificados plug-in (EVs), que incluem os modelos 100% elétricos (BEV) e os híbridos plug-in (PHEV). Ao todo, foram vendidas cerca de 125 mil unidades, representando um crescimento superior a 100% em comparação com 2023. Isso elevou a participação dos EVs plug-in para 6,5% nas vendas de carros novos no país, colocando o Brasil na liderança regional em volume absoluto de vendas.
Um dos principais fatores que impulsionaram esse crescimento foi a forte presença de veículos elétricos chineses no mercado brasileiro. Em 2024, 85% dos EVs vendidos no país foram importados da China, com destaque para marcas como BYD, GWM, Chery e JAC. A competitividade dos preços, aliada à isenção temporária do imposto de importação – benefício que começou a ser retirado gradualmente ao longo do ano – favoreceu a expansão dessas marcas no Brasil. A previsão é que esse incentivo seja completamente extinto até 2026.

Além da redução dos impostos, a queda no preço médio dos EVs contribuiu significativamente para a ampliação do mercado. Enquanto em 2023 um BEV custava mais do que o dobro de um carro a combustão, em 2024 essa diferença caiu para cerca de 25%. A chegada de modelos mais acessíveis, como o BYD Dolphin, GWM Ora 03 e JAC E-JS1, com preços abaixo de R$ 150 mil, tornou os elétricos mais viáveis para o consumidor médio. Paralelamente, com o fim das isenções se aproximando, montadoras como BYD e GWM anunciaram investimentos em fábricas no Brasil, iniciando a nacionalização da produção e a adaptação de tecnologias ao mercado local.
No contexto latino-americano, o Brasil se consolidou como líder, mas outros países também apresentaram avanços notáveis. A Costa Rica liderou em participação relativa, com 15% das vendas de carros sendo EVs em 2024. Uruguai e Colômbia superaram os 7%, e a média da região dobrou, alcançando 4% das vendas totais. A presença de montadoras chinesas também foi essencial em países como México e Uruguai, onde elas representaram mais de 70% das vendas de elétricos. Apesar do cenário promissor, o Brasil ainda enfrenta desafios como a infraestrutura limitada de recarga fora dos grandes centros e a falta de políticas públicas coordenadas. Ainda assim, a IEA projeta um crescimento de 50% nos mercados emergentes em 2025, podendo levar o Brasil a ultrapassar a marca de 200 mil EVs vendidos no ano.
(Fonte: IEA / Com informações de insideevs.uol.com.br)
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