A China inaugurou uma usina solar de 8,6 megawatts (MW) na província de Zhej...
A China inaugurou uma usina solar de 8,6 megawatts (MW) na província de Zhejiang. Localizada em uma encosta montanhosa anteriormente inutilizada, no condado de Songyang, a instalação utiliza 95.648 módulos solares de perovskita, cobrindo o relevo acidentado com tecnologia de ponta.
Produzidos pela empresa chinesa MicroQuanta Semiconductor, especializada em células fotovoltaicas de perovskita, os painéis possuem 90 watts de potência, medem 1.245 mm x 635 mm, pesam 12,5 kg cada e foram instalados com uma inclinação de 22 graus — aproveitando a topografia natural da região para maximizar a captação solar.
Agricultura e energia no mesmo espaço
Um dos diferenciais do projeto é o uso da abordagem agrivoltaica: os painéis estão elevados a dois metros do solo, permitindo que atividades agrícolas sejam mantidas sob as estruturas. O terreno agora tem dupla função — produção de energia limpa e cultivo agrícola — promovendo o uso sustentável da terra.
O projeto foi concebido levando em consideração as características climáticas da região, como verões quentes e úmidos e invernos amenos, otimizando a geração de energia ao longo do ano.
A maior usina solar de perovskita do mundo
Com quase 100 mil módulos instalados, essa é considerada a maior usina solar do mundo com tecnologia de perovskita. Essa nova geração de células solares tem se destacado por seu desempenho superior em condições de baixa luminosidade e sua maior eficiência em temperaturas elevadas, características comuns no sul da China.
A perovskita é uma das principais apostas para substituir o silício cristalino nas células solares convencionais. Além de ser mais barata — graças à disponibilidade ampla de seus materiais —, essa tecnologia é capaz de absorver uma faixa mais ampla do espectro solar, melhorando sua eficiência em diferentes condições de luz.
Os módulos de perovskita podem ser fabricados em substratos flexíveis, o que permite aplicações em superfícies curvas ou móveis. Algumas versões mais avançadas também combinam perovskita com silício, alcançando ainda melhores resultados de eficiência.
Pesquisas com perovskita também avançam no Brasil
No Brasil, a tecnologia de células solares de perovskita ainda está em fase de pesquisa, mas tem despertado crescente interesse. Instituições como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) vêm investindo em estudos para melhorar a eficiência, estabilidade e viabilidade comercial dessas células.
Pesquisadores brasileiros também colaboram com centros de pesquisa internacionais, o que tem acelerado o desenvolvimento tecnológico no país.
Embora a tecnologia de perovskita represente um grande potencial para a transição energética global, ainda há obstáculos técnicos a serem superados antes que se torne uma alternativa plenamente viável em larga escala.
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