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A Tesla adotou uma estratégia ousada para manter seus modelos mais acessíveis em meio à queda dos incentivos fiscais federais para carros elétricos nos Estados Unidos. As novas versões Model 3 Standard e Model Y Standard chegam com preços mais baixos, mas também com uma lista de equipamentos significativamente reduzida, e até sem rádio AM/FM.
De acordo com a Revista Quatro Rodas, a montadora eliminou completamente o receptor de rádio dos novos modelos. Apesar disso, o sistema multimídia com tela central segue presente, concentrando todas as funções do veículo. Essa decisão, segundo estimativas, gera uma economia de US$ 50 a US$ 70 por unidade, já que elimina a necessidade de blindar o sistema contra interferências dos motores elétricos.
As reduções não param por aí. No Model 3 Standard, a Tesla simplificou o acabamento interno do porta-malas, removeu a abertura elétrica da tampa, substituiu os vidros duplos por simples e reduziu a potência máxima de recarga de 250 kW para 225 kW. A segunda tela de 8 polegadas para os passageiros traseiros, os bancos ventilados e aquecidos, o ajuste elétrico dos retrovisores e da coluna de direção também ficaram de fora. O desempenho caiu: o sedã agora acelera de 0 a 97 km/h em 5,8 segundos, contra 4,9 segundos da versão mais cara, e a autonomia foi reduzida de 584 km para 517 km.
O Model Y Standard foi ainda mais afetado. O SUV perdeu o teto panorâmico de vidro, substituído por um forro convencional, além dos bancos em tecido no lugar do revestimento sintético. Recursos como faróis adaptativos, filtro HEPA, subwoofer e barras de LED externas, que marcam o design atualizado da linha, foram suprimidos. O desempenho também diminuiu: o tempo de aceleração passou de 5,4 para 6,8 segundos, e a autonomia caiu de 575 km para 517 km.
Essas mudanças refletem a tentativa da Tesla de oferecer preços mais competitivos. O Model 3 Standard agora parte de US$ 36.990 (cerca de R$ 202 mil), enquanto o Model Y Standard começa em US$ 39.990 (R$ 218 mil). Cerca de US$ 5.000 a US$ 6.000 mais baratos que as versões Premium.
Mesmo com o corte de custos, a exclusão do rádio AM/FM tem gerado debate nos Estados Unidos. Autoridades locais defendem que o recurso deveria ser obrigatório por motivos de segurança pública, já que o sinal de rádio é essencial em regiões rurais com pouca cobertura de internet.
Para a Tesla, contudo, o foco é manter a eficiência e reduzir o preço final dos modelos, apostando que o público-alvo desses veículos, altamente conectado, dificilmente sentirá falta do rádio tradicional.
Fonte: Revista Quatro Rodas
Leia a matéria original em: https://quatrorodas.abril.com.br
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